0

>> Cores e Mutações

quarta-feira, 6 de abril de 2011.

Calopsita cinza silvestreCinza ou Normal (Normal Grey): Essa é variedade selvagem original, que se encontra na natureza, com o corpo cinza e a bordas das asas brancas. Os machos tem a crista e a cabeça amarela, a fêmea é cinza amarelado com a cabeça cinza. Ambos têm na cara manchas arredondadas na cor vermelha, sendo que as fêmeas tem o tom de vermelho mais suave. A cauda do macho é totalmente negra, já na fêmea intercala negro com amarelo na parte de baixo. Em ambos os sexos, os olhos são marrons e o bico cinza escuro, pernas e pés, cinza escuro.

A partir do padrão silvestre, surgiram muitas mutações que acabaram fixando alguns padrões de cores que destacaremos a seguir:

Calopsita CanelaCanela (Cinnamon): As aves são semelhantes ao padrão normal, com exceção da alteração na coloração da melanina, produzindo uma coloração marrom-claro (ou canela). Também as pernas e os olhos são de coloração mais clara. Os machos adultos são um pouco mais escuros que as fêmeas (em razão da maior presença de melanina). Algumas fêmeas podem ter mais amarelo na face do que os machos, além de apresentarem o barramento típico sob as asas da cauda.

Calopsita pérolaPérola: Mutação que afeta as penas individualmente (há uma falta de melanina no centro de cada pena, individualmente), fazendo com que haja uma falta de coloração uniforme, resultando em penas com coloração em forma de concha. De modo geral, mostram as duas manchas laterais à cabeça, as faces são amarelas salpicadas de cinza, e a crista amarela riscada de cinza. As penas das costas exibem um padrão escamado, resultante da ausência de melanina no seu centro, podendo a cor desta parte das penas variar do branco ao amarelo. As penas das asas são cinza, com faixas amarelas. A cauda é amarela, e o peito e a barriga, listrados de amarelo e cinza. As fêmeas carregam o perolado nas costas, asas, nuca e cabeça, com uma concentração maior nas costas. Os machos adultos podem perder totalmente o perolado, principalmente na cabeça e na nuca.

Calopsita LutinoLutino: O mais popular e apreciado, são pássaros de cor dominante branca, com olhos vermelhos, pés rosados, crista amarela, bico marfim, cabeça amarelada com bochechas vermelhas. Nas asas e na cauda, também está presente o amarelo. Os exemplares podem apresentar desde um amarelo forte até um branco quase total no corpo. Neste padrão ocorre um defeito de origem genética, caracterizado pela existência de uma área sem penas localizada atrás da cabeça. Fêmea com estrias amarelas na face inferior da cauda e spots amarelos embaixo da asa.

Calopsita arlequimArlequim: Mutação que causa alteração ou disrupção da coloração normal em áreas randômicas. Esse padrão é muito variável e se apresenta em aves bastantes semelhantes ao normal, até aquelas com poucas áreas de cor cinza, predominando o amarelo claro e apenas algumas penas de coloração cinza. Nota-se que a cabeça exibe um amarelo forte, bochechas bem vermelhas e crista amarela. Idealmente, uma arlequim deve mostrar 75% de penas com ausência de melanina e 25% com presença de melanina. Um arlequim puro tem, idealmente, uma máscara limpa, sem manchas cinzas, uma cauda limpa e penas de vôo com cores balanceadamente iguais nas asas, com simetria perfeita. Existem 4 classificações reconhecidas de arlequim: Arlequim claro (ou light, com 75% ou mais de melanina), escuro (ou heavy, com apenas 25% de melanina), reverso (ou reverse, com manchas apenas nas penas de vôo, tendo o restante do corpo sem melanina) e limpo (ou clear, um pássaro totalmente amarelo ou branco; é também conhecido como lutino de olhos pretos).

Calopsita Cara brancaCara branca (Whiteface): Essa mutação causa perda do pigmento psitacina (que confere tons amarelo e laranja), causando a falta da pigmentação laranja e amarela nas bochechas e no corpo. A fêmea tem o corpo cinza, bordas das asas brancas e face interior da cauda com estrias pretas e brancas não apresentando a bochecha, tornando a face inteiramente cinza. O macho segue um padrão parecido com o normal, porém com a face totalmente branca e as cores cinzas com um tom mais escuro, crista cinza e bordas das asas brancas.

Calopsita FulvoFulvo (Fallow): Semelhante ao canela (também há mudança da coloração da melanina de preto para marrom), mas aqui também ocorre uma diminuição da densidade da melanina, fazendo com que pareçam um canela pálido. O amarelo é mais pronunciado (principalmente embaixo do corpo e crista), olhos são vermelhos e peito é de coloração mostarda ou creme. As fêmeas costumam ser mais bonitas que os machos, por apresentarem cores mais brilhantes. Os sexos são praticamente iguais, tornando-se mais difícil a identificação.


Calopsita albinaAlbino (Whiteface Lutino): Ave inteiramente branca, com os olhos vermelhos e pés rosados, com ausência total de qualquer pigmentação (na realidade, resultam da combinacao de duas mutações: lutino e cara branca). As fêmeas são mais fáceis de ser encontradas, por ser um padrão com herança ligada ao sexo.


Calopsita cara amarelaCara amarela (Yellowface ou Yellowcheek): São em tudo semelhantes aos demais padrões, diferindo apenas na cor das bochechas, que, ao invés de serem vermelhas, mostram-se amarelas. A principal diferença entre os sexos é o amarelo da bochecha, que é mais forte no macho. Há três formas dessa mutação (como ocorre com o padrão prata): a dominante simples-fator, a dominante duplo-fator e a recessiva.


Calopsita pastelPastel (Pastel face): Apesar de conferir a mesma coloração, o padrão Pastel não deve ser confundido com o cara amarela. Essa é uma mutação sutil, que promove um tom mais brando de todas as cores. Externamente é em tudo semelhante ao cara amarela, mas tem herança genética autossômica recessiva, o que facilita e acelera as combinações entre os padrões, principalmente com aqueles de herança ligada ao sexo. É dominante apenas para o padrão cara branca. Também aqui ocorre duas formas: fator-simples e fator-duplo.


Calopsita prata recessivoPrata Recessivo & Prata (Silver): Há duas formas distintas. A chamada recessiva e a dominante. Prata Recessivo: Difere do padrão normal pelo fato de os olhos serem de cor vermelha e o cinza global do corpo ter passado à cor prateada, ocorrendo uma grande flutuação de tonalidades entre os indivíduos. As demais características de cor são as mesmas do padrão normal, inclusive quanto a identificação do macho e da fêmea.


Calopsita prata dominantePrata Dominante: São aves que apresentam a cor cinza do padrão normal diluída, mostrando um tom pastel prateado. Os olhos e pernas são pretos, as pernas cinzas, mantendo o amarelo forte das faces e da crista e o vermelho das bochechas, com um prateado mais escuro na região do pescoço. A graduação do prateado varia de ave para ave, sendo a cor dos machos mais brilhante e intensa. A diferenciação entre os sexos pode ser feita do mesmo modo que o padrão normal. Nesta mutação, os genes produzem dois efeitos visuais diferentes, caso ocorram como fator simples ou duplo. Aves fator-duplo são mais claras que as fator-simples, parecendo lutinos, mas com um tom acinzentado; eles retém a marcação mais escura na cabeça, olhos e pés escuros.


Calopsita olivaOliva ou Esmeralda (Olive ou Spangle ou Emerald Green)
Se caracteriza, basicamente, por uma coloração canela-esverdeada, podendo variar de claro a escuro, e um padrão de marcação das penas muito característico (que as pessoas denominam padrão de lantejoulas, ou spangled no inglês).


Calopsita platinumPlatinum: Há uma confusão com relação a esse nome, uma vez que na América do Norte chamam de Platinum aves prata dominante. Essa mutação se caracteriza por uma coloração "cinza-fumaça" clara (como eles mesmos definem: smokey-grey), com asas e cauda cinza mais escuro. Bico, pés e pernas são bege-claro Os olhos são vermelhos ao nascer, mas escurecem logo em seguida.

Calopsitas mutações

Leia Mais...
0

>> Dicas e Cuidados

terça-feira, 5 de abril de 2011.

Cuidados a Calopsita - (Australian Cockatiel)

Orientação completa para criadores e tratadores

Primeiros Socorros a Calopsita:

Perda de Peso:

As aves perdem peso se elas queimam mais calorias do que ingerem, por excesso de exercício, estresse, ou diminuição do apetite. O peso de uma calopsita pode variar, e o que você acha ser baixo peso pode ser normal.

Calopsitas realmente abaixo do peso são facilmente reconhecíveis, pois perdem gordura e músculos na região peitoral, fazendo com que a quilha se torne muito proeminente. Nesse caso, a perda de peso deve ter causas médicas, como problemas no pâncreas, fígado e intestinos (nesses casos, a comida não é absorvida corretamente), problemas renais, diabetes, giardíase, vermes, coccidioise e mais uma lista imensa.

O que se pode fazer caseiramente é observar se a ave não está gostando da alimentação, ou se um alimento novo não foi bem aceito. Tente aumentar a quantidade de comida, ou troque por algo que ela gosta mais. Se o caso persistir, procurar orientação veterinária.

Veja Tabela de Peso Calculado em Gramas:

0-2 dias 4-6 gramas
3-6 dias 5-12 gramas
1-2 semanas 12-45 gramas
2-3 semanas 45-72 gramas
3-4 semanas 72-80 gramas
4-5 semanas 80-120 gramas
5-6 semanas 80-90 gramas
6-7 semanas 80-95 gramas
7-X semanas 90-110 gramas

Ganho de Peso:

Dizem que quando está gordinho é porque tem muita saúde mas no caso da calopsita obesa pode apresentar muitos problemas de saúde, incluindo dificuldade em respirar, estresse, diabetes, problemas cardíacos e hepáticos. As causas da obesidade podem ser muitas, como ingestão de calorias em excesso, falta de exercícios, hereditariedade, hipertireoidismo, falta de lipase (enzima responsável pela queima de gorduras).

No entanto, muitos problemas que ocorrem na região abdominal e peitoral podem ser confundidos com obesidade. Entre estes, estão tumores benignos, hérnia, ovo preso ou ascite (fluído no abdômen).

Se as hipóteses de problemas de saúde e hormonais estiverem descartadas, o ideal é submeter sua calopsita a uma dieta (redução mínima de 25%) e aumento na atividade física. Para isso será necessário avaliação de um veterinário especialista.

Alergias:

Muitos produtos podem causar alergias em aves. Os sintomas mais comuns são flatulência, inflamação da cloaca ou espirros freqüentes. É muito importante que você tente achar a causa: algum lençol ou cobertor que cobre a gaiola, flores ou plantas, sprays, produtos de limpeza, alguma comida, cigarro ou fumaças em geral são as causas mais comuns.

Espirros e Secreção Nasal:

Espirros podem ser causados por irritações passageiras e alergias, mas também podem ser sinais de problemas respiratórios. Nesse caso, podem ser acompanhados de tosse (é possível ouvir clicks vindos da garganta) e inflamação na garganta (mudanças na voz ou canto).

Quando as narinas estão com alguma secreção, as penas acima das narinas ficam amarronzadas. Esse problema pode ser causado por sementes ou algum objeto que entrou nas narinas, irritação causada por aerossóis ou infecções. Uma infecção respiratória tem como sinais secreção nasal e ocular, penas eriçadas, letargia, arrepios e respiração ruidosa ou com dificuldade. As causas mais comuns de infecções são variações grandes de temperatura no ambiente. É proibido deixar sua ave ao lado de aquecedores de ar ou ar-condicionado, ou ainda deixá-la em locais com correntes de ar ou exposta a chuva.

Pesadelos Noturnos:

É comum que sua calopsita se assuste à noite, com vultos se movendo, luzes ou barulhos. Em resposta, elas começam a bater freneticamente as asas, correndo serio risco de se machucar. Quando isso ocorrer, você deve acalmá-la até que ela volte ao normal. Para evitar esses sustos noturnos, o ideal é manter a gaiola coberta à noite e com uma pequena luz ligada.
Leia Mais...
0

>> Calopsita macho e femea





Leia Mais...
0

>> Como Domesticar uma Calopsita

Domesticar uma ave pode se revelar uma tarefa frustrante ao início, mas bastante compensaria no final. As aves criadas pelo Homem (criadas à mão) são mais dóceis e não são necessários os métodos que descrevo no artigo que se segue. As aves que não foram amamentadas por nós necessitam de mais tempo (e paciência) para serem domesticadas. Deixo-vos aqui algumas dicas úteis para quem pretende criar uma relação especial com uma ave: Os primeiros tempos - Fazer uma aproximação sempre tranquila e confiante; - assim que a ave chegar a casa, coloque-a na gaiola o mais rápido possível dando-lhe espaço e tempo para se ambiente ao seu novo lar; - durante este período não se aproxime muito dela caso esta não seja dócil, mas permaneça no seu raio de visão e vá falando com ela; - coloque a gaiola ao nível dos olhos, para que não tenha que se inclinar para falar com a ave - os pássaros manifestam receio perante esta atitude; - atribua-lhe um nome porque isso vai ser importante; - sempre que se aproximar da gaiola mencione o nome da ave e fale sempre tranquilamente; - vá assobiando uma melodia igual de forma a que, sempre que a ave ouvir esta melodia fique mais tranquila; - na altura de limpar ou segurar a gaiola, não faça movimentos bruscos; Depois da ave estar habituada à sua nova casa e de estar à vontade com a sua companhia - ao dar fruta, não a coloque logo na gaiola: dê-lha na sua mão, se possível sempre às mesmas horas; - dê algo que a ave realmente goste: isso depende muito da espécie e dos gostos da própria ave. Os papagaios adoram amendoins (mas não exagere). - até que a ave venha realmente comer à nossa mão pode levar semanas, sendo necessário uma enorme paciência e dedicação para não perder a confiança da ave; - NUNCA tente agarrar sem que seja extremamente necessário. Só poderá faze-lo quando a confiança entre ambos for grande. Consolidando a relação - quando a ave já não mostrar medo, acaricie a cabeça ou o peito - sempre com calma e suavemente porque um gesto brusco pode levar tudo à estaca zero; - para que a ave saia da gaiola sem medo ponha uma mão à altura das patas e segure na outra mão um petisco um pouco mais alto, para que ela tenha que utilizar a primeira mão como degrau; - Antes de soltar a ave, não se esqueça de verificar se todas as portas e janelas estão fechadas, de retirar todas as plantas venenosas e certifique-se que nenhum outro animal de estimação perseguirá a ave; - na hora dela regressar à gaiola, use o truque do petisco, mas no sentido inverso; - se não resultar, a melhor forma de capturar a ave (e menos traumatizante) é lançando sobre ela um pano, depois de ter escurecido o espaço.
Leia Mais...
0

>> Ninho de calopsita


Leia Mais...
0

>> Origem da Calopsita

segunda-feira, 4 de abril de 2011.
Originária da Austrália onde podem ser vistas na natureza, a Calopsita é a menor da família das Cacatuas. Seu nome científico é Nynphicus hollandicus que significa 'Deusa da Nova Holanda" nome da Austrália até 1804. Em 1838, John Gould, ornitólogo inglês, autor bem sucedido de livros sobre história natural, visitou a Austrália objetivando conhecer sua fauna, até então pouco conhecida e realizar ilustrações de aves. Foi a partir de seu retorno em 1840, através dos livros e ilustrações divulgadas, que o público teve sua atenção chamada para a beleza das aves daquele continente, especialmente a Calopsita. Ainda é creditado a este pesquisador o fato de ter sido a primeira pessoa a levar Calopsitas para fora da Austrália, contribuindo decisivamente para a divulgação da espécie.

Por volta de 1884, a Calopsita já se encontrava bem estabelecida nos aviários europeus, entretanto, como na natureza só existia um padrão de cor, a disseminação maciça dessa ave somente ocorreu a partir da primeira mutação, era o Arlequim, pouco antes de 1950. A partir daí, outros padrões de cores foram surgindo, ganhando então a Calopsita, enorme popularidade, sendo hoje um dos pássaros mais criados do mundo.

É o pássaro perfeito e o mais indicado para quem quer uma relação mais íntima com uma ave. São divertidos e leais ao bando, do qual o dono passa a fazer parte.

Leia Mais...
0

>> Sugestões de Nomes

Algumas sugestões de nomes para o seu(a) amiguinho(a) !!


A
Amendoim Avril Ariel Apollo Asdrubal Alemão Airy Angel Aida Akil

B
Bart Babi Biba Bartolomeu Billy Bruce Belinho Buba Bibi Bel BomBom Biscuit Belinha Belina Bebê Brian Boris Bull

C
Cocada, Chico Cherrie Crush Cacau Cacá Capitão Chuvisco Condolissa Charlote Caco

D
Du Duda Dust Dartanham Dino Dema Doris Donna Dalila

E
Elvis Eros Eva Ênio Estrelinha

F
Filó Fred Frodo Filomena Frederico Fifi Felícia Fiona Felix Floquinho Fenix Fernão

G
Greg Gaspar Geno Gino Gina Guido Goldie Godoy Gal Gil Gaia Guga Guta Gucci Gigi Glamour Gretel Gari

H
Hanna Harry Hércules Horus Hera Hanzel

I
Igor Ibsen

J
Junior Juju Jurema Joca Jessy Jade Janis Juca Jonas Juba Juan

K
Kauã Kitty Kica Kiko Kira Kiara kely Kaká Kikita Kito Kyria

L
Lilico Luna Lilica Lola Leona Lilly Leona Loup Lili Leo Lia Lincoln Luluca Lupita Luigi Lupi Laka Lita

M
Max Mirna Mingau Mário Muleque Miolo Margarida Mimi Meg Melqui Milk Mel Morpheu Madona Mandy

N
Nick Nina Nino Nico Nuno Natal Naná Neco Nicolai Nani

O
Oscar Odin

P
Pipoca Paola Pikena Petit Pepeu Pingo Pablo Pablito Paquito Pacco Pri Paris Pepita Penélope Pilantra Pirulito Pupy Paçoca Pandora Pierre Pipito Pucca Pipo

Q
Querubim

R
Rosinha Ronny Rubi

S
Serena Sereno Sansão Sushi Sandy Sophia Scott Sebastian Sabrina Salomé Supla Sabá Sininho Salém Scrat Sasha Shakira

T
Tunica Triguinho Tidy Tico Tino Tidi Tchuca Tutti Tuco Titinho Tuca Totta Toni Tiba Toquinho Tequila Tusca Tiba Tatá Tieta Thor Ted tchutchuco


V
Vitória Vivi Valiant

X
Xandu Xuxa Xexéu

W
Whisky Winston

Y
Yuri Yan Yuba

Z
Zezinho Zeus Zen Zig Zuzu

Leia Mais...
0

>> Aparando as asas

domingo, 3 de abril de 2011.
Aparar as penas das asas deve ser feito principalmente para a própria segurança da ave. É aconselhável que as penas de vôo sejam aparadas para evitar sua fuga e posterior sofrimento da ave e do criador. O corte das penas não causa dor, embora as aves não gostem muito. Aparando as penas das asas, a aves poderão voar de um lugar ao outro em vôos curtos sem o perigo de se machucarem ou escaparem.

O fato de não poder voar torna a Calopsita mais dependente de nossa ajuda e isso facilita muito o processo de amansar a ave. Para impedir que o pássaro voe é preciso cortar somente algumas penas de vôo. Essa medida vai permitir que a Calopsita tenha mais liberdade fora da gaiola, sem que você se preocupe com uma possível fuga. Outra vantagem é que impede que a ave se machuque chocando-se contra paredes e janelas.

Lembre-se sempre que para ela , o ato de voar será sua lição principal! Sendo assim, aparar as asas logo no início dos ensinamentos abranda este instinto. Quero salientar que esta é apenas uma necessidade inicial, após ter conseguido seus objetivos com ela, nada impede que você deixe as asas crescerem para que ela voe normalmente.

Caso você não se sinta a vontade para aparar as asas , leve sua ave a um veterinário.








Aparando as penas das asas de sua calopsita mansa:

Deve-se cortar apenas as penas de vôo como na ilustração acima. Ao podar as asas, deve-se prestar atenção em novas penas que estão nascendo, elas ainda tem uma cobertura primária (camada de queratina) e por isso são diferentes. Tome cuidado para não cortá-las, pois elas irão sangrar. Se ocorrer sangramento em uma pena nova, deve-se arrancá-la totalmente com uma pinça, apertando a pena perto da pele e puxando-a, ou mesmo com a mão. Apare de 6 a 10 penas de vôo, começando pela ponta da asa para dentro. Elas só crescerão novamente na próxima muda, ou seja, após cerca de um ano. Deve-se cortar as penas das duas asas para uma maior segurança.

Leia Mais...
 
O Paraíso Das Calopsitas © Copyright 2011 | Template By André |